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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Da teoria à prática

Alunos do CES desenvolvem agências de comunicação


Foto: Vanessa Rodrigues
Alunos do 8º período discutem a formação das agências
Oitavo período, último semestre de faculdade. No Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES-JF) é o momento dos estudantes de Jornalismo e Publicidade e Propaganda colocarem em prática os conhecimentos adquiridos ao longo dos quatro anos de curso e montar uma agência de comunicação integrada. Para a professora Mila Pernisa a agência é uma prática mais próxima do mercado de trabalho. “É uma oportunidade de arriscar de forma mais ousada, de experimentar”. Os futuros jornalistas e publicitários se reúnem para criar agências de comunicação integrada e experimentar as vivências do mercado de trabalho. No turno da noite são quatro agências – Grafite 07, Verde Alface, Chilli e Bôro – tendo cada uma delas uma média de dez alunos. O turno da manhã também conta com três agências: Camarim Comunicação 360º, Go Up e Quebra-cabeça. A apresentação oficial dos trabalhos será no dia 31 de agosto.

Grafite 07
O grafite como arte contemporânea, esse é o conceito da Grafite 07. De acordo com diretor de arte da agência, Rodrigo Baumgratz, a escolha do nome foi baseada na ideia de fazer uma publicidade diferente da convencional. “O 07 foi utilizado como uma alusão ao lápis, à lapiseira, que são as formas mais básicas de se começar uma arte.” Ele explica que o objetivo principal da agência é promover uma interação mais artística do que comunicacional com as pessoas. Perguntado sobre a expectativa do trabalho, Rodrigo foi rápido. “Pretendemos conseguir colocar em prática tudo o que foi formulado durante o processo inicial de desenvolvimento da agência.”

Modernidade e facilidade em ser lembrada. Pensando nisso, outro grupo de alunos criou a Verde Alface. “Nossa agência tem como conceito alimentar ideias e oxigenar pensamentos. Para isso, nada melhor que esse nome, que é simples e é a cor da moda”, comenta Fábio Mautoni, mídia da agência. Para ele, essa é uma oportunidade de complementar o aprendizado. “É bacana. O CES está tentando fazer com que nos acostumemos com o mercado”.

A agência formada por cinco publicitários e cinco jornalistas nasceu com a ideia de ser o diferencial no meio de comunicação. O nome Chilli remete a pimenta, que ajuda a dar gosto, mas deve ser usada na medida certa. Para a diretora de imprensa da Chilli, Cláudia Castilho, a parte mais difícil até agora foi a escolha do nome. “Ele tem que ser diferente e ter sentido, além de não poder ser repetido”. Ainda assim, Cláudia aprova o processo. “Aqui é o momento de errar, por isso acho que é um diferencial do CES”.

A intenção da Bôro é ser uma agência de comunicação integrada tradicional, mas que inova nos conceitos. O nome é um neologismo, criado pelos alunos e foi adotado por ter uma sonoridade interessante. Para o líder da Bôro, Kim Menini, “a intenção é que não seja só um projeto acadêmico, mas algo para fora da faculdade”.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Transporte Coletivo

Ônibus ainda é problema para alunos do CES

Foto: Vanessa Rodrigues
Situação caótica no trânsporte para o Campus
Arnaldo Janssen
A qualidade do transporte coletivo para a região do Bairro Estrela Sul, zona sul da cidade, é mais uma vez questionada pelos alunos do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora que dependem do transporte público. Com o retorno das aulas, aumenta a quantidade de usuários do serviço, já que o número de estudantes que ingressa na faculdade é superior ao dos que se formam.                   

A região é servida por seis linhas de ônibus – 112, 115, 514, 524, 526 e 528 – que, segundo a Secretaria de Transporte e Trânsito (Settra), realizam 41 viagens ao bairro em dias uteis. Como nenhuma delas é exclusiva, os alunos dividem o espaço nos ônibus com os moradores de bairros vizinhos. Essa convivência nem sempre é pacífica, como relata a estudante Claudia Castilho, "O trabalhador também está cansado e olha de cara feia para o estudante. Acho que deveria ter um ônibus exclusivo para o CES".

Segundo a chefe do Departamento de Transporte Público da Settra, Andréa Santos, não há um levantamento atual sobre a quantidade de alunos que utilizam os ônibus, mas de acordo com o último estudo a quantidade de horários é suficiente. Sobre a criação de uma linha para o bairro, Andréa explica que “no momento a demanda ainda não justifica a criação de uma linha específica para atender o bairro”.

Outro problema, segundo os estudantes, é a distribuição dos horários dos coletivos. "Como é horário de pico (final do dia) e as pessoas estão cansadas, elas não vão esperar pelo próximo ônibus.", comenta a estudante Fernanda du Vernay. Situação confirmada pela chefe do Departamento de Transporte Público, já que no ano passado várias linhas da cidade sofreram alterações de horário para atender a determinações do Ministério do Trabalho.