Pages

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Arte e estilo

 Por um diferencial na moda

Apesar da moda ditar tendências, cada um quer inovar, ter um acessório original, que o diferencie das demais pessoas. Afinal, ninguém quer “pagar o mico” de sair e encontrar alguém com uma peça idêntica. Pensando nisso, a estudante do curso de Design de Moda do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (CES/JF), Raquel Lima Nogueira, resolveu aliar arte e criatividade para ganhar dinheiro. 

Raquel, mais conhecida como Keka, utiliza o couro e a pintura à mão como principais ferramentas de trabalho. Ela conta que a ideia de suas criações pode surgir de várias coisas. “Nada do que faço é cópia. Ao mesmo tempo que pode ser uma inspiração, pode ser uma releitura.” Antenada no poder de comunicação das mídias digitais, a estudante utiliza de uma página de um site de relacionamentos para divulgar seus artesanatos. O “Coisas da Keka” conta atualmente com mais de 950 seguidores. “O orkut aumentou as vendas. É um instrumento fácil, gratuito, com várias ferramentas úteis. Com ele, posso enviar e receber fotos, pedidos, mostrar meu trabalho.”


Foto: Divulgação
Bolsas, colares, brincos, presilhas de cabelo.
Keka abusa da criatividade para criar acessórios
personalizados

Mas, quem pensa que o mercado de moda em Juiz de Fora é bom, se engana. Keka comenta que na cidade só existem duas lojas que vendem materiais para artesanato e que para conseguir peças diferentes é necessário ir ao Rio ou São Paulo. “O que tem aqui é tudo igual, todo mundo usa. Tem que buscar em outro lugar.” Hoje, ela tem parceria com uma loja do centro para vender suas peças. De acordo com o professor da disciplina  de empreendedorismo do Curso de Comunicação Social do CES, Sebastião Luis Alves, uma das características mais importantes para quem quer abrir o próprio negócio é a capacidade de correr riscos, apostar em uma ideia. Ainda assim, Sebastião lembra que é preciso se preparar. “Planeje, pois o risco deve ser calculado. Prudência não faz mal a ninguém. Busque parcerias, no início elas são primordiais para a sobrevivência do negócio”, explica.  Porém, Keka diz que por enquanto não pretende ter uma loja própria. “É menos burocrático. Fico só com a parte criativa.”

0 comentários:

Postar um comentário